O Correio da Liberdade alinhava-se aos periódicos liberais moderados, como o Constitucional Rio-Grandense. Como explica Rüdiger, a polarização das forças políticas, nesse período que antecede a Revolução Farroupilha, definia cada vez mais as coordenadas de funcionamento do campo intelectual. O Correio, hesitando entre um lado e outro, cai em descrédito junto aos assinantes e encerra a publicação, declarando os responsáveis pelo jornal seu desejo de por fim à redação do periódico. De acordo com Silva, Clemente e Barbosa, foi o "primeiro órgão realmente contrário aos ideais farroupilhas".
As edições do Correio da Liberdade trazem artigos oficiais, textos opinativos, cartas de leitores, avisos públicos e anúncios, muitos deles de venda e aluguel de escravizados.
REFERÊNCIAS:
SILVA, Jandira M. M. da; CLEMENTE, Ir. Elvo; BARBOSA, Eni. Breve Histórico da Imprensa Sul-Rio-Grandense. Porto Alegre: Corag, 1986.
RÜDIGER, Francisco. O nascimento da imprensa no Rio Grande do Sul. Inst. Filos. Ci. Hum., Porto Alegre, 1985, p. 116-143.
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