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dc.date.accessioned | 2023-03-28T11:08:01Z | |
dc.date.available | 2023-03-28T11:08:01Z | |
dc.date.issued | 2023-03-23 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5350 | |
dc.description.abstract | A educadora Gládis Perlim foi a primeira professora surda no Brasil e segundo ela, a educação precisa desaprender um grande número de preconceitos, entre eles o de “querer fazer do surdo um ouvinte”. Entendendo a importância e o papel da Língua Brasileira de Sinais – Libras, Mariana Briese da Silva decidiu elaborar um glossário de termos da língua para o curso de Biblioteconomia. A ideia surgiu por incentivos de sua amiga, Alissa Esperon Vian, e se acentuou após a percepção da inexistência de um diálogo entre seu curso e a Libras durante a elaboração de outro glossário, realizado com o Grupo de Estudos e Pesquisas da Universidade Federal do Rio Grande (GEPIM). O glossário de Libras foi criado com o auxílio de Cássia Palópolo, formada em biblioteconomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pelo conhecimento no curso e por ser surda, a jovem contribuiu para a criação dos sinais. “É importante ressaltar que para ser criado o sinal, um surdo precisa fazer porque ninguém melhor que a pessoa que vai utilizar ele. Já que o surdo é muito visual, um ouvinte não poderia criar um sinal”, pontua Mariana. A quantidade de palavras utilizadas dependeu da necessidade de detalhes e demanda de tempo disposta para a elaboração da dissertação. A jovem pesquisou termos em três glossáriosdiferentes da área da biblioteconomia e após utilizar um software de palavras recorrentes dos três documentos, escolheu as 25 expressões mais utilizadas. “Eu inseri termos mais gerais já convencionados na Libras, por exemplo: biblioteca, revista, livro. Eles já existiam, não precisaram ser criados, então a gente adicionou ao trabalho e ficaram 44 termos no total, entre termos já existentes e termos novos”, explica. Foi feito também, um levantamento bibliográfico, tanto em ferramentas digitais, quanto em dicionários impressos da área da Libras, que são reconhecidos no meio. Alguns deles foram: Dicionário da Língua de Sinais no Brasil; dicionário Enciclopédico Trilíngue da Língua Brasileira de Sinais, do Capovilla; Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES; glossário da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC; Hand Talk e V Libras. Além de Cássia e Mariana, participaram do projeto as intérpretes Nara Gentil, Natasha Storch. O glossário está disponível no Tesauro Semântico Aplicado – THESA, criado pelo professor Rene Faustino Gabriel Junior da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O software livre foi elaborado para auxiliar em aulas de biblioteconomia, com a finalidade de formar tesauros. A ferramenta é gratuita e é utilizada para fins didáticos em disciplinas dos cursos de graduação e pós-graduação, não somente para a biblioteconomia. | pt_BR |
dc.publisher | Diário Popular | pt_BR |
dc.subject | Thesa | pt_BR |
dc.title | Estudante cria primeiro glossário de termos em Libras para curso de Biblioteconomia | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |