Abstract:
Aborda a criação da Legião Brasileira dos Inativos, refletindo sobre o nome escolhido para a instituição destinada a amparar aposentados. Expressa sua preocupação com a escolha do nome "Legião", sugerindo que ele pode refletir a crescente quantidade de inativos no Brasil. Reconhece a importância de uma entidade para proteger os aposentados, especialmente aqueles que, após anos de serviço ao país, encontram-se em situações precárias. Contudo, critica a falta de discernimento na escolha do nome, que parece desconhecer a conotação negativa que "Legião" pode carregar, especialmente num contexto onde o abuso das aposentadorias é notório. Destaca que, embora a aposentadoria e o descanso sejam direitos legítimos, há distorções no sistema. Menciona casos em que cargos que não permitem acumulação de funções na atividade, de repente, permitem na inatividade, levando a situações absurdas, como o de um deputado que acumula três fontes de renda, totalizando 178 mil cruzeiros. Sugere que a Legião, ao invés de apenas existir como entidade, deveria se preocupar em modificar sua denominação e combater os abusos que tornam a classe dos inativos alvo de críticas. Teme que essa desorganização e falta de autocrítica acabem por prejudicar ainda mais a imagem dos aposentados no Brasil.