Abstract:
Expressa um desejo para que o Brasil, em 1959, veja uma redução na corrupção e no mau governo que tem afetado o país. Critica a maneira como o governo usa palavras como "operação" para mascarar ineficácia e desonestidade. Faz referência a várias "operações" do governo, como a "operação xícara" e a "operação Copacabana", que, na visão do autor, falharam em trazer resultados concretos e simplesmente encobriram a má gestão. A crítica se estende ao uso de termos que, em vez de representar soluções efetivas, acabam por aumentar o sofrimento e a frustração da população. Menciona a "operação embarque" em Fortaleza, que foi uma medida tardia e inadequada para lidar com a situação crítica dos flagelados. Essas palavras são usadas como uma cortina de fumaça para encobrir a falta de ação verdadeira e a corrupção sistêmica. Conclui o texto com um desejo de que o ano novo traga uma verdadeira "operação vergonha na cara", uma expressão que ele usa para pedir uma reforma moral e ética no governo e na administração pública. O texto é uma crítica mordaz à forma como os problemas do país são tratados e uma chamada para uma mudança real e honesta no governo.