Abstract:
Critica a atual administração e as suas manobras políticas, evidenciando um ambiente de corrupção e instabilidade no governo. Usa a metáfora de um curto-circuito para descrever a situação crítica e os problemas que afetam a administração. A primeira crítica é direcionada à tentativa de emendar a Constituição para permitir a reeleição do Presidente, o que seria uma manobra para prolongar o poder e continuar projetos questionáveis, como a construção de instalações de luxo. Em seguida, aborda a proposta de restringir as condições para candidatura à Presidência apenas a partidos específicos, com o objetivo de evitar a ascensão de Jânio Quadros, um político considerado uma ameaça devido ao seu potencial para expor irregularidades. Critica a superficialidade e a falta de transparência dessas ações. Além disso, o conceito de "mandato-tampão" é rechaçado, sendo visto como uma tentativa de estabelecer uma presidência provisória e indireta sob a desculpa de coincidência de mandatos, o que é descrito como uma manobra anti-democrática e desonesta. A inquietação e o medo dos atuais governantes são evidentes e alimentam a crítica, que expressa sua preocupação com a falta de ética e a instabilidade no cenário político. O texto conclui com um apelo à consciência democrática, destacando a necessidade de vigilância contra práticas políticas enganosas e a urgência de uma reformulação genuína na administração.