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Relata um incidente cômico e simbólico que reflete o caos e a corrupção na administração pública brasileira. O chefe da polícia, general Amauri Kruel, teve sua máquina de escrever roubada de seu próprio gabinete, o que provoca uma série de questionamentos e ironias sobre a segurança e a eficiência das instituições governamentais. Expressa sua frustração com a situação ao observar que, enquanto o general pode facilmente substituir sua máquina, ele próprio, um escritor, enfrentaria grandes dificuldades se a sua fosse roubada. Também critica a conduta dos militares e políticos, mencionando um caso recente de um general da reserva envolvido em fraudes relacionadas à venda de terrenos imaginários em Brasília. A crítica se estende à própria administração de Brasília, que Corção vê como um símbolo de ineficiência e corrupção. Sugere sarcasticamente que se deveria instalar um aparelho eletrônico em Brasília para criar ilusões que consolem os funcionários que trabalham em um ambiente desolador. O tom do texto é satírico e irônico, refletindo a indignação com a situação política e administrativa do país, e o faz de maneira humorística ao comparar a gravidade da situação com a trivialidade do roubo da máquina de escrever. |
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