Abstract:
Reflete sobre suas mudanças de opinião sobre sistemas políticos, partindo de uma nostalgia monárquica para uma preferência atual pelo parlamentarismo. Inicialmente influenciado por um português que lamentava a queda da monarquia e idealizava o passado monárquico, com o tempo, abandonou o monarquismo e começou a questionar a eficácia da presidência republicana. Menciona uma sensação de desencanto com o presidencialismo, ilustrada pela sua experiência frustrante ao ver o presidente passar frequentemente por sua cidade. Recebendo um livro sobre o tema escrito por Afonso Arinos de Melo Franco e Raul Pilla, Corção se vê inclinado a apoiar o parlamentarismo. Afirma que, embora suas razões pessoais para essa escolha possam não ser convincentes para outros, elas são muito fortes para ele. Expressa a sua adesão ao parlamentarismo não apenas pela influência do livro, mas também pelo respeito que tem por Raul Pilla e pelos parlamentaristas que conhece. Pede um sistema adaptado às necessidades brasileiras, que mantenha o foco do chefe do governo no verdadeiro propósito de governar, em vez de buscar apenas visibilidade. Embora defenda o parlamentarismo, critica a proposta da "emenda dos conselheiros", que vê como um retrocesso à monarquia, concedendo privilégios excessivos aos ex-presidentes e transformando-os em conselheiros com imunidades e subsídios.