Abstract:
Critica severamente a valorização da engenharia no Brasil. Inicia o texto destacando que, segundo dados oficiais, a engenharia parece ser uma carreira desvalorizada pelo Estado. Argumenta que, para aqueles que buscam estabilidade e um padrão de vida confortável, a engenharia não é uma escolha recomendável. Menciona uma reunião do Clube de Engenharia, onde os salários dos engenheiros foram comparados com os de militares da Aeronáutica, revelando uma discrepância significativa. Enquanto um brigadeiro ganha cerca de 60.000,00, o engenheiro em fim de carreira recebe aproximadamente 17.000,00. Destaca que a remuneração dos engenheiros é quase equivalente à de um professor catedrático, o que reflete a falta de valorização dessa profissão. Critica a hipocrisia dos governos que promovem o desenvolvimento técnico e o progresso enquanto desvalorizam os engenheiros na prática. A falta de investimentos e o baixo salário contrastam com o discurso de valorização da técnica e do progresso. Lamenta a deterioração das condições para os engenheiros e a transformação da profissão em algo proletariado devido à estatização crescente. A conclusão do texto é um apelo para uma reforma significativa que valorize verdadeiramente a engenharia e promova um sistema justo e eficaz, ao invés de perpetuar uma situação que ele considera insustentável e prejudicial para o desenvolvimento nacional.