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Critica a visão e as ações de Juscelino Kubitschek, especialmente em relação à construção de Brasília e à administração de seu governo. Ironiza a promessa de que a "cidade livre", uma favela ao lado de Brasília, seria destruída assim que a cidade estivesse concluída. Aponta que uma cidade nunca é realmente "terminada", e que a presença dessa favela provavelmente persistirá por muito tempo. A crítica também se estende à ideia de transferir a capital do Rio de Janeiro para Brasília, sugerindo que isso resultará em uma duplicidade administrativa, com dois congressos, duas presidências e dois Supremos Tribunais funcionando em paralelo. Além disso, critica a falta de infraestrutura básica em Brasília, como energia elétrica e saneamento, e questiona a viabilidade das comunicações telefônicas na nova capital. Também satiriza a tendência de Juscelino de culpar o Nordeste pelos problemas econômicos do país, como a inflação, apontando a falta de coerência nessa lógica. Por fim, sugere que, apesar de Juscelino se apresentar como um líder de grande visão e expansividade, ele na verdade opera dentro de um "pequeno mundo" de ideias fixas e interesses restritos, sem a verdadeira grandeza ou magnanimidade que ele alega possuir. |
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