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Critica duas operações anunciadas pelo governo: a OBRASIA e a OPABRA. A OBRASIA visa a independência econômica dos países asiáticos, alinhando-se com o Brasil e contra o colonialismo. No entanto, Corção considera a operação vaga e questiona a eficácia do papel do Brasil na emancipação asiática, sugerindo que se limita a discursos e viagens ao Oriente. Por outro lado, a OPABRA tem o objetivo mais concreto de colocar polícia nas padarias e lojas para evitar o aumento dos preços. Ele vê essa medida como uma tentativa enganosa de combater a inflação e o abuso dos comerciantes, acreditando que a causa principal da alta dos preços é a má gestão do governo e seus desperdícios. Argumenta que o aumento contínuo dos preços está mais relacionado à inflação causada por políticas ineficazes do que à ação dos comerciantes, que apenas aproveitam a situação. Sugere que, ao invés de colocar policiais nas portas dos estabelecimentos, o governo deveria se focar em fiscalizar sua própria atuação e corrigir suas falhas. Expressa desconfiança em relação às soluções propostas pelo governo, defendendo que a vigilância deve ser voltada para o governo e suas práticas, em vez de apenas tentar controlar o comércio. Critica a abordagem do governo como inadequada e desonesta, propondo que a verdadeira solução para a crise econômica envolve uma reforma mais profunda e eficaz. |
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