Abstract:
Discute os efeitos da inflação e a confusão gerada por ela na vida cotidiana, focando particularmente na questão das taxas escolares e nas greves de estudantes. Critica a dificuldade de avaliar o custo real das utilidades devido à inflação galopante, que cria distorções nos preços e causa desorientação entre os cidadãos. Observa que, enquanto a inflação torna os preços desiguais e difíceis de comparar, mesmo tarefas simples, como pagar por um serviço, se tornam complicadas. Menciona como estudantes do ensino secundário, alguns com apenas doze anos, estão se envolvendo ativamente em questões políticas e econômicas, como greves contra o aumento das taxas escolares. Expressa sua frustração com o fato de que esses jovens, apesar de sua pouca experiência, estão se envolvendo em questões de política econômica que ele considera complexas e além de sua compreensão. Reflete sobre sua própria experiência como pai e educador, argumentando que, com base em seu conhecimento, as taxas escolares não estão excessivamente altas e que os colégios particulares não podem suportar mais pressão financeira sem prejudicar a qualidade do ensino. Critica a resposta do Presidente da República, que prometeu compensar as escolas pelos aumentos, como uma medida inadequada e um reflexo da falta de maturidade na gestão pública. Conclui que o comportamento dos jovens e das autoridades parece revelador de uma falta de seriedade e competência, comparando-os a crianças de doze anos.