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Traz uma análise crítica e irônica da política brasileira e internacional, abordando diversos temas com um tom satírico. Começa comentando a aparente amainada postura de Nikita Kruschev, sugerindo que líderes totalitários frequentemente usam suas palavras para manipular sem necessariamente refletir verdades. Menciona a tentativa do político Adhemar de Barros de formar uma frente contra Jânio Quadros, e critica o cenário político pelo surgimento de figuras que parecem fantasmas do passado. Ironiza a inteligência dos membros da UDN que, ao interpretarem o apoio de Plínio Salgado a Jânio como uma vantagem para a candidatura Juraci, demonstram uma suposta agudeza que considera superficial. Também critica a rapidez com que o presidente Juscelino Kubitschek cedeu às demandas de estudantes em greve, apenas para ser surpreendido pela greve dos professores, destacando a falta de planejamento e previsibilidade nas ações do governo. Utiliza uma anedota sobre uma duquesa e um furacão para ilustrar sua sensação de impotência frente a acontecimentos políticos e pessoais que fogem ao seu controle. Conclui com uma nota sobre sua posição neutra em relação ao conflito entre gaviões e pombos, recusando-se a apoiar uma filosofia ou ideologia específica e se declarando neutralista, conforme as conclusões sociológicas do ISEB. |
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