Resumo:
Após retornar de Petrópolis, encontrou a capital em meio a uma greve de transportes e a Praça Mauá transformada em um cenário de lama e tristeza. A situação foi amplamente comentada, com pessoas lamentando a falta de moral dos líderes e a corrupção que afeta os preços e o cotidiano da cidade. O ambiente de calamidade é comparado ao da gripe espanhola de 1918, com um sentimento de desolação e uma sensação de iminente crise. A crítica se volta para a falta de responsabilidade e eficácia dos governantes, especialmente o governo federal. Observa que, apesar das dificuldades e do aumento vertiginoso dos preços de bens essenciais, como alimentos e serviços, o debate público raramente menciona a verdadeira causa dos problemas: a administração federal e suas políticas. A crítica se concentra em Brasília e no custo exorbitante das suas obras e manutenção, sugerindo que a crise econômica e social do país está intrinsicamente ligada à criação e à expansão da capital. Argumenta que continuar investindo em Brasília, uma cidade que já custa bilhões e está longe de ser uma solução, é um erro. Em vez de construir um futuro sólido para o Brasil, os recursos estão sendo desperdiçados em projetos faraônicos que não beneficiam a população atual. Alerta para a necessidade de repensar as prioridades e de interromper os investimentos na capital para evitar um aprofundamento da crise.