Abstract:
Aborda a crise e a instabilidade que afetam a República Brasileira, destacando a falta de temperança e a má gestão dos governantes. Observa uma série de tumultos e greves, incluindo uma greve de estudantes e agitações em várias cidades, que considera ser alimentada por uma combinação de inépcia governamental e estratégias políticas duvidosas. Critica a abordagem dos governantes, como o Ministro da Educação, que promove e encoraja greves e tumultos ao invés de buscar soluções eficazes para os problemas. Questiona a sensatez dos gestores que, ao verem os motins como sinais de progresso, acabam incentivando a desordem. Além disso, destaca o caso de um diretor universitário e a reação exacerbada de entidades estudantis, sugerindo que tais entidades são manipuladas por interesses políticos. Relaciona esses problemas a uma análise mais ampla da corrupção e da inépcia na administração pública, ilustrando com exemplos de Fortaleza, onde a riqueza de poucos contrasta com a miséria generalizada. Sugere que a crise nacional é impulsionada por uma estratégia de manutenção do poder, onde a agitação e o descontentamento são usados para criar pretextos para um controle autoritário. Por fim, aconselha a oposição a não precipitar eventos e a deixar o governo afundar por suas próprias ações. Acredita que a melhor estratégia é esperar que o governo se desmoralize por si mesmo, evitando assim o fortalecimento de argumentos para um golpe totalitário e preservando a ordem e a paciência necessárias para as eleições.