Resumo:
Critica a postura do então presidente Juscelino Kubitschek diante do clamor popular contra seu ministro Lucas Lopes. Em uma manifestação em frente ao Palácio do Catete, comunistas gritaram "morra Lucas Lopes" em apoio à suposta ruptura de Juscelino com o Fundo Monetário Internacional (FMI). A narrativa ressalta a falta de reação de Juscelino, que, mesmo diante de um ataque tão agressivo a seu colaborador, manteve-se em silêncio, sem defender o ministro, conterrâneo e, supostamente, amigo. A crítica se intensifica ao apontar que Lucas Lopes, que estava doente, foi vítima de uma divisão interna entre seu papel como economista consciente e ministro obediente. Lamenta a ausência de uma atitude digna do presidente, que, em vez de repelir o ataque, apenas sorriu e continuou a falar sobre suas metas, ignorando a falsidade da narrativa de ruptura com o FMI. Denuncia a hipocrisia e a falta de lealdade de Juscelino, que preferiu manter sua popularidade e simpatia com os manifestantes a defender seu colaborador. Vê essa atitude como um reflexo do caráter duvidoso do presidente, que, para manter sua imagem pública, é capaz de sacrificar até mesmo aqueles que o servem fielmente, destacando a traição a Lucas Lopes e a falta de integridade moral no governo de Juscelino.