Resumo:
Analisa o fenômeno da "união nacional" que surge frequentemente quando se aproximam eleições presidenciais no Brasil. Observa que líderes políticos, como o almirante Amaral Peixoto do PSD, se preocupam excessivamente em evitar eleições, tratando-as como uma calamidade a ser evitada a qualquer custo. Critica a tentativa do PSD de evitar perdas de poder e prestígio e expressa sua indiferença pela união nacional proposta, que ele vê como uma manobra para manter o status quo. Também menciona a proposta de um marechal deputado para remover a inscrição "Ordem e Progresso" da bandeira nacional, considerando a incoerência de ter um lema que não reflete a realidade brasileira. Ironiza a proposta e sugere que, se o letreiro fosse removido, seria substituído por slogans políticos variados, refletindo a falta de consenso e a variedade de reivindicações presentes no país. Conclui com uma nota de esperança, afirmando que, apesar da situação atual de desordem e falta de progresso, ele acredita que o Brasil pode evoluir para um futuro melhor, onde a autoridade será respeitada e o país se tornará mais organizado e justo. Sugere que, enquanto isso não acontece, a inscrição na bandeira deve permanecer como um símbolo de esperança e aspiração.