Resumo:
Critica a atuação da COPAP (Comissão de Preços e Abastecimento) e a gestão governamental relacionada ao controle de preços. Argumenta que a raiva direcionada à COPAP por sua ineficiência é mal colocada; o problema principal é a sua natureza como uma ferramenta de propaganda governamental. Descreve a COPAP como um instrumento que visa apenas dar a impressão de controle e vigilância, sem efetivamente resolver os problemas reais de aumento no custo de vida. Explica que, em um regime de desvalorização acelerada da moeda, como o que o governo mantém, é inviável sustentar preços estáveis por um longo período. Observa que o governo, em vez de resolver os problemas, usa a COPAP para criar uma falsa sensação de ação e controle. Segundo ele, os negociantes podem aumentar os preços na confusão, mas são limitados pela necessidade de fornecer algum bem ou serviço, ao contrário dos funcionários públicos que recebem sem fornecer contrapartida. Critica o fato de que muitas queixas sobre preços altos são mal direcionadas e sugere que a verdadeira culpa está na má gestão governamental. Finaliza seu argumento comparando a situação com a de países mais desenvolvidos, onde a COPAP ou mecanismos semelhantes não são necessários, e questiona se a situação atual não é comparável a uma guerra, implicando que o governo está falhando em sua função básica de administração eficiente.