Resumo:
Reflete sobre as conversações entre Eisenhower e Kruschev, destacando seu ceticismo quanto à possibilidade de um entendimento genuíno entre os líderes dos Estados Unidos e da União Soviética. Argumenta que, embora não seja um pessimista incorrigível, aprendeu a direcionar suas esperanças para áreas onde elas têm maior chance de se realizar. Afirma que esperar um pacto verdadeiro entre as duas potências seria um absurdo, dado que os fundamentos filosóficos e morais necessários para tal acordo são desprezados pelos soviéticos. Sugere que, enquanto é impossível estabelecer um pacto duradouro com um regime que promove o oportunismo metafísico e não tem um povo capaz de garantir as promessas de seus líderes, outras transformações positivas são possíveis. Menciona, por exemplo, a possibilidade de uma conversão pessoal de Kruschev ou um despertar de responsabilidade entre os americanos como resultados desejáveis, mas ressalta que um pacto político entre as nações é cientificamente e filosoficamente inviável. Conclui que é crucial reconhecer a impossibilidade de um acordo confiável com a União Soviética, argumentando que essa impossibilidade não é fruto de uma paixão, mas de uma análise lógica baseada na história recente e nas declarações dos próprios comunistas. Enfatiza que tentar estabelecer tal pacto seria uma ilusão perigosa.