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Traz uma crítica à euforia e ao fascínio do Ocidente pela União Soviética e suas conquistas tecnológicas, especialmente o lançamento de foguetes à Lua. Expressa ceticismo em relação ao valor real dessas façanhas, argumentando que elas são usadas como propaganda para distrair o público dos problemas humanos fundamentais. Critica a tendência ocidental de admirar a força e o sucesso técnico dos soviéticos, enquanto ignora a ausência de humanismo e os fracassos do regime em alcançar objetivos mais profundos, como o bem-estar e a felicidade do povo. Destaca a superficialidade com que muitos avaliam a "superioridade" soviética, apontando que realizações científicas ou artísticas não são suficientes para validar um regime político. Lamenta a perda dos valores humanistas, que considera essenciais, e critica a imprensa por sua cobertura acrítica dos eventos relacionados à visita de Kruschev aos Estados Unidos. No final, reflete sobre o cansaço moral que essa situação provoca, sugerindo que o fascínio pelo poder e pela tecnologia soviética reflete uma falha profunda na cultura ocidental. Para ele, esse cansaço se manifesta em uma perda de esperança e uma sensação de luto pelo futuro, que parece cada vez mais distorcido pelos ideais que desprezam o verdadeiro bem comum humano. |
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