Resumo:
Reflete sobre a diferença fundamental entre líderes mundiais e figuras de verdadeiro altruísmo, como o doutor Alberto Schweitzer e o padre Pire. Expressa um desejo de que o encontro dos líderes americanos e russos pudesse se assemelhar ao encontro entre Schweitzer e Pire, que simboliza um ideal de humanidade e generosidade. Schweitzer, com sua longa dedicação à África e seu trabalho no Lambarenê, e Pire, que construiu vilas para deslocados de guerra e criou a aldeia "Ana Frank" para combater as injustiças dos regimes totalitários, representam um padrão elevado de compaixão e humanidade. Admite que não se pode esperar que todos os líderes alcancem tal elevação moral, mas propõe que ao menos deveríamos aspirar a seguir exemplos de vida como os deles. Critica a busca desenfreada por sucesso material e status, que frequentemente substitui valores humanos mais profundos. A falta de virtude e o amor excessivo ao sucesso material, segundo ele, contribuem para um mundo que se torna cada vez mais estúpido e cruel, independentemente dos avanços tecnológicos, como a exploração da Lua. Defende um ideal realista e praticável: buscar o amor à virtude e orientar as tendências e desejos humanos para valores mais elevados, o que pode transformar o mundo em um lugar melhor, mesmo diante das inevitáveis fraquezas e limitações da condição humana.