Resumo:
Expressa um profundo descontentamento com a importação de cem mil sacas de feijão dos Estados Unidos para o Brasil, um evento que ele vê como simbólico de uma falha maior no nacionalismo brasileiro. Critica a situação ao destacar a ironia e o absurdo de o Brasil, um país que constrói grandes obras e busca independência em setores complexos como petróleo e energia, não conseguir produzir feijão suficiente para suas necessidades. É um grito de revolta contra o que vê como uma dependência injustificável e humilhante do Brasil em relação aos produtos estrangeiros, especificamente os "beans" americanos. Reflete sobre a aparente contradição entre a capacidade do país de realizar empreendimentos grandiosos e sua incapacidade de atender às necessidades básicas como a produção de feijão. Usa essa situação para criticar a falta de mobilização popular e governamental diante do que considera um problema grave. Destaca a falta de indignação pública e a ausência de protestos significativos contra a importação, sugerindo que isso demonstra um nível de entreguismo e complacência que é inaceitável. Para ele, o feijão brasileiro deve ser defendido com o mesmo fervor que se defende a soberania em outros setores, e questiona a indiferença geral sobre esse problema, chamando a atenção para a necessidade de uma reação nacional mais enérgica.