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dc.contributor.author | Corção, Gustavo | |
dc.date.accessioned | 2024-08-19T13:21:07Z | |
dc.date.available | 2024-08-19T13:21:07Z | |
dc.date.issued | 1959-10-28 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5782 | |
dc.description.abstract | Denuncia uma grave injustiça no Brasil, onde a prisão dos comerciantes que testemunharam contra a corrupção policial é destacada como um exemplo da crise moral e judicial no país. Os comerciantes, incluindo duas mulheres, foram detidos pelo juiz Alcino Pinto Falcão sob a acusação de "corrupção passiva". Estes foram colocados em condições precárias, misturados com prostitutas e ladrões na "maloca" da Polícia Central. Ao mesmo tempo, o juiz decidiu libertar contrabandistas conhecidos, como Zica e Fernandinho, previamente encarcerados. Também menciona a reação de políticos, como o deputado Adauto Lúcio Cardoso, que propôs uma emenda constitucional para garantir imunidades parlamentares para aqueles que colaboram com comissões de inquérito. O deputado Osvaldo Ribeiro sugeriu a suspensão das atividades da Comissão, alegando que sem proteção adequada para os depoentes, o trabalho seria inútil. Em contraste, o deputado Menezes Cortes deseja continuar o trabalho da Comissão, apoiando a emenda proposta. Reflete sobre a situação, relatando a experiência de uma amiga que, após ter participado de um inquérito bem-sucedido, foi intimidada a mudar seu depoimento em um novo inquérito para absolver um culpado que agora tem prestígio. Conclui que há uma conspiração para destruir o caráter do brasileiro, subtraindo-lhe a dignidade e a coragem de testemunhar a verdade, numa crítica ao desenvolvimentismo que tem comprometido os valores e direitos básicos da população. | pt_BR |
dc.publisher | Correio do Povo | pt_BR |
dc.subject | Prisão; Juiz Alcino Pinto Falcão; Corrupção policial; Inquérito; Crise judicial | pt_BR |
dc.title | Prendem-se as Testemunhas e Soltam-se os Criminosos (1959-10-28) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |