Resumo:
Analisa a atual conjuntura política brasileira, destacando as recentes movimentações e suas implicações. Observa que os recentes acontecimentos parecem indicar o início de uma nova fase no Brasil, caracterizada por uma possível reconciliação interna e uma sensação de otimismo. Menciona a euforia gerada pela convenção da UDN e os resultados do Rio Grande do Sul, que trouxeram boas notícias políticas após um longo período de desânimo. No entanto, aponta uma preocupação significativa: a tentativa de alguns grupos de evitar a candidatura de Jânio Quadros e de manter o poder de alguma forma. Critica a busca por alternativas, como o parlamentarismo, que são vistas como estratégias para preservar o poder, em vez de aproveitar a oportunidade para uma mudança substancial e necessária. Critica a ideia de adotar o parlamentarismo como uma forma de escapar das consequências de uma potencial derrota e sugere que isso seria um erro grave. Adverte que os defensores do parlamentarismo, mesmo aqueles que o consideram um princípio fundamental, devem reconhecer que a proposta é uma armadilha e não deve ser usada como uma alternativa aos compromissos recentes assumidos pela UDN. Conclui que a aceitação do parlamentarismo seria uma escolha imprudente e prejudicial, e que os políticos devem evitar cair nessa "armadilha" para garantir uma mudança verdadeira e significativa para o país.