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dc.contributor.author | Corção, Gustavo | |
dc.date.accessioned | 2024-08-19T14:06:59Z | |
dc.date.available | 2024-08-19T14:06:59Z | |
dc.date.issued | 1959-12-03 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5787 | |
dc.description.abstract | Discute a crescente indiferença da opinião pública diante dos escândalos e abusos de poder no Brasil. Observa que o aumento na frequência e gravidade dos escândalos políticos resulta em uma progressão geométrica de desordem moral, onde o escândalo diário se torna a norma, e a capacidade de reação da população diminui proporcionalmente. Analisa como a opinião pública, acostumada com a repetição de abusos e corrupção, se torna insensível a novos casos de desvio de conduta. Essa apatia é comparada à teoria de "feed-back" de Gunnar Myrdal, onde o agravamento das causas e efeitos cria um ciclo crescente de deterioração. Cita exemplos concretos de corrupção e desvios na Legião Brasileira de Assistência, relatando a indignação do deputado Adauto Cardoso, que aponta o roubo de fundos destinados a orfanatos e hospitais. A crítica é direcionada à falta de reação da população e à crescente magnitude dos escândalos, que acabam por ser tratados com indiferença. Conclui que, embora haja uma esperança cívica e possibilidades de mudança política, a situação atual é desesperadora. Reflete sobre a necessidade de uma "vassoura" para limpar a corrupção e restaurar a moralidade, mas destaca o desânimo generalizado diante da falta de ação efetiva e da crescente tolerância com a desordem. | pt_BR |
dc.publisher | Correio do Povo | pt_BR |
dc.subject | Escândalos políticos; Corrupção; Desvio de fundos; Abuso de poder; Moralidade | pt_BR |
dc.title | Progressão Geométrica (1959-12-03) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |