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Aborda a crise de legitimidade e coesão no governo da época, destacando a deterioração do bem comum e a ascensão do egoísmo político. Argumenta que o bem comum é sustentado por elementos essenciais como justiça, cooperação e oportunidades equitativas, mas observa que o mundo moderno, guiado pelo individualismo e nacionalismo, tem distorcido esses valores em favor do egoísmo e da busca pelo poder. Critica a política contemporânea por promover um ambiente de inimizade e intriga, em vez de promover a amizade cívica e a cooperação. Usa o exemplo do governo atual para ilustrar como a divisão interna e a falta de harmonia têm levado a um ambiente político marcado pela tensão e rivalidade, prejudicando a eficácia e a moralidade da administração pública. Critica especialmente o governo de Juscelino Kubitschek, observando que este governo, ao invés de buscar a união e a coesão, fomenta a divisão e o antagonismo. Aponta que o governo não só é responsável por desordens internas, mas também se utiliza dessas divisões como uma ferramenta de governança. O discurso do presidente, que culpa o Congresso e o orçamento pela inflação, exemplifica a falta de responsabilidade e a tendência de atribuir culpas a outros órgãos. Conclui com uma crítica ao comportamento de jornalistas e políticos que, ao contrário de manter sua independência e integridade, muitas vezes se tornam cúmplices do governo, o que contribui para o estado lamentável da política atual. |
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