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Argumenta que o subdesenvolvimento é um fenômeno complexo, não se limitando apenas a uma questão de atraso econômico ou técnico. O compara a uma doença com causas profundas e multifacetadas, que incluem não apenas fatores econômicos, mas também fatores éticos e morais. Critica a visão simplista de que o subdesenvolvimento pode ser resolvido apenas com medidas técnicas, como propõe Michel Poniatowski. Destaca que as nações subdesenvolvidas muitas vezes possuem uma mediocridade nos quadros políticos e uma fraqueza nas estruturas institucionais, o que impede a aplicação eficaz das soluções técnicas. Enfatiza que o desenvolvimento humano e social depende do reconhecimento e da valorização dos fatores morais e culturais. Segundo ele, a ausência de virtudes e de uma ética voltada para o bem comum é um dos principais obstáculos ao progresso. Também aponta que a injeção de recursos financeiros, como o Plano Marshall, não seria eficaz em países subdesenvolvidos, pois a falta de preparo moral e cultural levaria ao mau uso desses recursos. Assim, defende que, para romper o círculo vicioso do subdesenvolvimento, é necessário priorizar o espiritual e reativar as energias humanas, colocando a ética e a moral no centro das políticas de desenvolvimento. |
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