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Critica a gestão pública dos serviços de telecomunicações no Brasil, especialmente sob o comando do coronel Bitencourt, que ocupou a direção do Departamento de Correios e Telégrafos (DCT). Considera razoável que o serviço de comunicações seja gerido por brasileiros e até monopolizado pelo governo, mas desaprova a atuação de Bitencourt, que expôs a precariedade do DCT em uma carta ao Presidente da República, alegando dificuldades devido a manobras de empresas estrangeiras e falta de segurança nacional. Refuta essas justificativas, argumentando que a verdadeira causa do descalabro nos serviços telegráficos é a nomeação de diretores sem competência técnica, escolhidos por critérios políticos e eleitorais. Segundo ele, a ineficiência do DCT se deve à prática de recompensar lealdade política em vez de selecionar especialistas qualificados. Também aponta a contradição nas declarações de Bitencourt, que, em discurso anterior, se gabou da capacidade do DCT de realizar grandes obras, mas depois afirmou que o departamento estava "caindo aos pedaços". Conclui que, embora a nacionalização dos serviços de telecomunicações seja desejável, isso só será possível quando as nomeações para cargos públicos se basearem em competência técnica, e não em favores políticos. |
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