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Relata a intensa reação de seus leitores após seus artigos críticos sobre os sucessos da Rússia, especialmente em relação ao satélite soviético e a cadela russa. Apesar de anos de provocação e debate, nunca enfrentou tantas críticas acaloradas. Menciona xingamentos e ofensas pessoais que recebeu, destacando uma carta de Sérgio Aníbal, que o acusou de ser um "macaco ensinado" e um porta-voz do ocidente. Explica que sua descrença em propagandas e declarações oficiais, especialmente de regimes totalitários como o soviético, não é um sinal de ignorância, mas uma atitude de resistência contra a censura e a manipulação. Defende a liberdade intelectual, enfatizando que a crítica é necessária mesmo quando se trata de poderosos regimes, e que suas posições são fruto de uma análise crítica e independente. Também discute uma crítica específica sobre a ideia de uma ração automática para a cadela e o peso do satélite, esclarecendo conceitos sobre a medição de massas celestes e rebatendo a crítica com detalhes técnicos e históricos. Critica a superficialidade de debates populares, como a adoração de conquistas soviéticas, e sugere que a atenção do público foi desviado de questões mais relevantes, como o uso pacífico da energia nuclear. Conclui que a mágica soviética desviou a atenção de importantes debates políticos e científicos, revelando uma tendência a focar em aspectos menos significativos da ciência e da política. |
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