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dc.contributor.author | Corção, Gustavo | |
dc.date.accessioned | 2024-08-23T12:16:59Z | |
dc.date.available | 2024-08-23T12:16:59Z | |
dc.date.issued | 1960 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5826 | |
dc.description.abstract | Aborda as consequências das novas tarifas que tornaram os livros estrangeiros inacessíveis no Brasil, provocando protestos entre médicos e estudantes. Critica a justificativa de que os livros nacionais são suficientes, argumentando que essa visão ignora a necessidade de acesso à cultura e conhecimento estrangeiros, especialmente em áreas como medicina e engenharia. Observa que a política protecionista tem gerado produtos de baixa qualidade, como o giz nacional, que é inferior ao estrangeiro. Sugere que, enquanto uma proteção temporária para produtos nacionais pode ser aceitável para incentivar a produção local, a restrição prolongada é prejudicial. Destaca que o Brasil precisa de livros estrangeiros para desenvolver sua técnica e cultura, e critica a ideia de que a cultura nacional deve ser forçada através de políticas como a inclusão obrigatória de música nacional em discos. Essa abordagem, segundo ele, é mais uma forma de nacionalismo forçado do que uma promoção genuína da cultura. Além disso, expressa ceticismo sobre a eficácia de campanhas contra a "burrice" e teme que propostas simplistas possam levar a mais medidas prejudiciais. Questiona o momento da ideia de Augusto Frederico Schmidt sobre uma campanha nacional contra a burrice e sugere que a solução para os problemas brasileiros não está em políticas protecionistas ou nacionalistas, mas em um desenvolvimento mais equilibrado e aberto. | pt_BR |
dc.publisher | Correio do Povo | pt_BR |
dc.subject | Tarifas; Livros estrangeiros; Cultura; Nacionalismo; Música nacional | pt_BR |
dc.title | A Mesma História (1960) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |