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Aborda as consequências das novas tarifas que tornaram os livros estrangeiros inacessíveis no Brasil, provocando protestos entre médicos e estudantes. Critica a justificativa de que os livros nacionais são suficientes, argumentando que essa visão ignora a necessidade de acesso à cultura e conhecimento estrangeiros, especialmente em áreas como medicina e engenharia. Observa que a política protecionista tem gerado produtos de baixa qualidade, como o giz nacional, que é inferior ao estrangeiro. Sugere que, enquanto uma proteção temporária para produtos nacionais pode ser aceitável para incentivar a produção local, a restrição prolongada é prejudicial. Destaca que o Brasil precisa de livros estrangeiros para desenvolver sua técnica e cultura, e critica a ideia de que a cultura nacional deve ser forçada através de políticas como a inclusão obrigatória de música nacional em discos. Essa abordagem, segundo ele, é mais uma forma de nacionalismo forçado do que uma promoção genuína da cultura. Além disso, expressa ceticismo sobre a eficácia de campanhas contra a "burrice" e teme que propostas simplistas possam levar a mais medidas prejudiciais. Questiona o momento da ideia de Augusto Frederico Schmidt sobre uma campanha nacional contra a burrice e sugere que a solução para os problemas brasileiros não está em políticas protecionistas ou nacionalistas, mas em um desenvolvimento mais equilibrado e aberto. |
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