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Discute a importância de clarificar conceitos e vocabulários básicos, como "militar" e "civil," para evitar confusões. Começa questionando a definição de militar, que normalmente se refere a alguém que pertence às forças armadas, seja um soldado ou um oficial. No entanto, argumenta que a designação de militar vai além de uma simples função e penetra na alma humana de maneira mais profunda. Diferencia qualificações, como a de ser médico ou poeta, que são estáveis e enraizadas na pessoa, das funções, que são temporárias e associadas a cargos específicos. A qualificação de "civil" deve, portanto, ser vista não apenas como uma oposição ao militar, mas como uma condição mais ampla e fundamental que se relaciona com a cidadania e os direitos fundamentais. Critica a confusão entre qualificações e funções, destacando o problema de atribuir características permanentes a cargos temporários. Usa o exemplo do Ministro da Guerra para ilustrar como a presença de militares em funções civis pode levar a uma mistura indesejada de autoridade militar e política. A reflexão final é sobre a necessidade de uma clara separação entre funções militares e civis para garantir que a autoridade política não seja indevidamente influenciada pela presença militar. Sugere que a discrição dos cargos militares, como exemplificado pelos Estados Unidos, deve ser um modelo a seguir para evitar a interferência militar na política. |
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