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dc.contributor.author | Corção, Gustavo | |
dc.date.accessioned | 2024-08-23T13:09:27Z | |
dc.date.available | 2024-08-23T13:09:27Z | |
dc.date.issued | 1960 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5835 | |
dc.description.abstract | Analisa a crise política e social no Brasil, utilizando o conceito de caos como um fio condutor. Observa que o termo "caos" é frequentemente utilizado para descrever a situação do país, seja em debates sobre variados problemas como economia, educação, ou política. O Manifesto do Episcopado Fluminense, por exemplo, utiliza o termo para expressar a iminência de uma crise maior, pedindo uma revisão urgente da situação econômica para evitar um colapso total. Critica a tentativa de desviar o foco da crítica direta ao governo, argumentando que a preocupação principal do manifesto é o estado atual da administração e a falta de exemplo de austeridade por parte dos líderes. Ressalta que a crítica feita pelo episcopado não é uma crítica pessoal, mas uma advertência legítima sobre a administração pública, destacando que instituições são dirigidas por pessoas e que críticas a elas inevitavelmente atingem os indivíduos responsáveis. Também aborda a questão da resposta do governo, criticando a proposta de leis adicionais como a "Lei da Fidelidade" ou "Lei de Defesa Prévia da Democracia", que ele vê como uma tentativa de desviar a atenção dos problemas reais e de garantir vantagens políticas, especialmente em um ano eleitoral. Em suma, acredita que o governo deveria primeiro implementar medidas administrativas já disponíveis para enfrentar os problemas identificados, em vez de buscar novas leis que poderiam ser usadas para restringir liberdades. | pt_BR |
dc.publisher | Correio do Povo | pt_BR |
dc.subject | Situação econômica; Austeridade; Crítica ao governo; Política; Liberdade de imprensa | pt_BR |
dc.title | À Beira do Caos (1960) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |