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dc.contributor.author | Corção, Gustavo | |
dc.date.accessioned | 2024-08-23T13:40:35Z | |
dc.date.available | 2024-08-23T13:40:35Z | |
dc.date.issued | 1960 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5838 | |
dc.description.abstract | Expressa sua perplexidade e descontentamento com a situação econômica e política do Brasil. Começa relatando a sua desilusão após uma reunião sobre a crise do café, o principal produto de exportação do país. O café, que deveria ser um ativo econômico, tornou-se um problema devido ao excesso de produção e à falta de demanda mundial. O Brasil, apesar de produzir café de qualidade semelhante ao da Colômbia e África, enfrenta um encalhe desproporcional porque seu café é mais caro. A solução de queimar o excedente, embora pareça absurda, é apresentada como uma medida inevitável diante da incapacidade de distribuir o café de forma eficaz. Critica a abordagem do governo, sugerindo que a crise do café não é um problema criado, mas um resultado das falhas das administrações anteriores e da falta de ações eficazes. Também menciona a inflação e os problemas crônicos do governo atual, como o atraso na construção de Brasília e a deterioração das instituições. A mudança da capital, inicialmente um projeto ambicioso, está se tornando mais um problema não resolvido, comparável ao excesso de café estocado. Conclui que o governo, ao não enfrentar as crises de maneira adequada e ao falhar em dar continuidade aos projetos, está apenas acumulando mais problemas sem soluções. Reflete, com um tom irônico e crítico, sobre a possibilidade de um dia "queimar" esses fracassos como forma de apagar a memória dos desastres administrativos. | pt_BR |
dc.publisher | Correio do Povo | pt_BR |
dc.subject | Crise do café; Excesso de produção; Demanda mundial; Inflação; Brasília; Administração | pt_BR |
dc.title | Paradoxos Brasileiros (1960) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |