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Expressa sua perplexidade e descontentamento com a situação econômica e política do Brasil. Começa relatando a sua desilusão após uma reunião sobre a crise do café, o principal produto de exportação do país. O café, que deveria ser um ativo econômico, tornou-se um problema devido ao excesso de produção e à falta de demanda mundial. O Brasil, apesar de produzir café de qualidade semelhante ao da Colômbia e África, enfrenta um encalhe desproporcional porque seu café é mais caro. A solução de queimar o excedente, embora pareça absurda, é apresentada como uma medida inevitável diante da incapacidade de distribuir o café de forma eficaz. Critica a abordagem do governo, sugerindo que a crise do café não é um problema criado, mas um resultado das falhas das administrações anteriores e da falta de ações eficazes. Também menciona a inflação e os problemas crônicos do governo atual, como o atraso na construção de Brasília e a deterioração das instituições. A mudança da capital, inicialmente um projeto ambicioso, está se tornando mais um problema não resolvido, comparável ao excesso de café estocado. Conclui que o governo, ao não enfrentar as crises de maneira adequada e ao falhar em dar continuidade aos projetos, está apenas acumulando mais problemas sem soluções. Reflete, com um tom irônico e crítico, sobre a possibilidade de um dia "queimar" esses fracassos como forma de apagar a memória dos desastres administrativos. |
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