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dc.contributor.author | Corção, Gustavo | |
dc.date.accessioned | 2024-08-23T13:52:41Z | |
dc.date.available | 2024-08-23T13:52:41Z | |
dc.date.issued | 1960 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5841 | |
dc.description.abstract | Critica a incoerência entre as declarações e ações do Presidente da República, Juscelino Kubitschek. O presidente, em um discurso público, condena a corrupção e promete rigor na fiscalização das eleições para garantir sua pureza, afirmando que não haverá complacência com a corrupção e que o governo não intervirá no processo eleitoral. No entanto, essa declaração contrasta com as ações recentes do governo. Kubitschek emitiu um decreto proibindo nomeações e admissões no serviço público, mas o texto sugere que essa medida é contraditória, dado que o governo estava envolvido em práticas de favoritismo e manipulação eleitoral. A crítica é direcionada ao uso das verbas e influências governamentais para favorecer políticos aliados, como o prefeito de Porto Alegre, enquanto prejudica estados como o Rio Grande do Sul, que enfrentou bloqueios em importações necessárias para seu desenvolvimento. Questionando a eficácia e sinceridade do discurso presidencial, aponta que a própria oposição e denúncias oficiais confirmam a intervenção do governo no processo eleitoral. Destaca o paradoxo entre as promessas de austeridade e as práticas de nomeações políticas, ilustrando uma desconexão entre os discursos de combate à corrupção e a realidade da política. A conclusão sugere que, apesar do discurso, a prática política continua a ser marcada pela manipulação e favoritismo, refletindo uma desconexão entre as palavras e ações do governo. | pt_BR |
dc.publisher | Correio do Povo | pt_BR |
dc.subject | Juscelino Kubitschek; Corrupção; Intervenção eleitoral; Favorecimento político; Contradição; Austeridade | pt_BR |
dc.title | Um Discurso (1960) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |