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dc.contributor.author | Corção, Gustavo | |
dc.date.accessioned | 2024-08-23T14:04:33Z | |
dc.date.available | 2024-08-23T14:04:33Z | |
dc.date.issued | 1960 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5844 | |
dc.description.abstract | Critica a efemeridade da Enciclopédia produzida pelos enciclopedistas do século XVIII. Para ele, a Enciclopédia não apenas simboliza uma tentativa falha de substituir a civilização cristã por uma nova filosofia secular, mas também exemplifica o entusiasmo desmedido da época por uma racionalidade desprovida de unidade e síntese. Os enciclopedistas, liderados por Diderot e d'Alambert, pretendiam criar uma nova ordem intelectual e cultural, mas sua obra se mostrou obsoleta rapidamente, tornando-se apenas uma curiosidade bibliográfica. Contrapõe a Enciclopédia com o trabalho de Blaise Pascal, cuja obra, apesar de ter mais de trezentos anos, mantém um valor imutável e duradouro. Usa Pascal para ilustrar a diferença entre as obras que, embora novas e revolucionárias na época de sua criação, acabam sendo efêmeras, e aquelas que, com profundidade e verdadeiro valor, resistem ao tempo. Além disso, destaca a persistência da música de Mozart, comparando-a à efemeridade das produções filosóficas do período. Através dessa comparação, ele argumenta que, enquanto algumas criações humanas são rapidamente superadas e esquecidas, outras, como as obras de Pascal e a música de Mozart, permanecem relevantes e atemporais. Reflete sobre a natureza da durabilidade e o valor das obras humanas, sugerindo que nem tudo passa e que o valor real está em aspectos que transcendem o modismo e a efemeridade. | pt_BR |
dc.publisher | Correio do Povo | pt_BR |
dc.subject | Enciclopédia; Século XVIII; Racionalismo; Blaise Pascal; Música de Mozart; Filosofia; Modernismo | pt_BR |
dc.title | Nem Tudo Passa (1960) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |