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Critica o discurso atribuído ao ex-presidente Juscelino Kubitschek na Escola Superior de Guerra, destacando a superficialidade e o narcisismo do tom utilizado. Refuta a afirmação de que, pela primeira vez, a política externa estaria interessando a diferentes camadas da população. Recorda diversos momentos históricos, como a Segunda Conferência da Paz em Haia, em 1907, onde o Brasil foi representado de maneira notável por Rui Barbosa, sob a liderança do Barão do Rio Branco. Ressalta o profundo interesse que o povo brasileiro demonstrou à época por assuntos de política externa, manifestado tanto pela imprensa quanto pelas homenagens a essas figuras. Contrasta essa postura de reflexão e seriedade dos líderes do passado com a decisão impulsiva e vaidosa dos políticos contemporâneos. A crítica atinge o ápice ao mencionar figuras atuais da diplomacia e política brasileira, como Assis Chateaubriand, Negrão de Lima e Augusto Frederico Schmidt, insinuando que as escolhas feitas na política externa do governo de Juscelino são motivadas mais por vaidade pessoal do que por verdadeiro interesse nacional. Questiona, assim, o que vê como uma distorção moderna, em que o prestígio individual parece prevalecer sobre os valores e interesses coletivos, expondo a ironia de se vangloriar de feitos que, na verdade, não representam uma novidade histórica. |
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