Mostrar el registro sencillo del ítem
dc.contributor.author | Corção, Gustavo | |
dc.date.accessioned | 2024-09-09T14:03:30Z | |
dc.date.available | 2024-09-09T14:03:30Z | |
dc.date.issued | 1958-12-06 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5880 | |
dc.description.abstract | Critica o discurso atribuído ao ex-presidente Juscelino Kubitschek na Escola Superior de Guerra, destacando a superficialidade e o narcisismo do tom utilizado. Refuta a afirmação de que, pela primeira vez, a política externa estaria interessando a diferentes camadas da população. Recorda diversos momentos históricos, como a Segunda Conferência da Paz em Haia, em 1907, onde o Brasil foi representado de maneira notável por Rui Barbosa, sob a liderança do Barão do Rio Branco. Ressalta o profundo interesse que o povo brasileiro demonstrou à época por assuntos de política externa, manifestado tanto pela imprensa quanto pelas homenagens a essas figuras. Contrasta essa postura de reflexão e seriedade dos líderes do passado com a decisão impulsiva e vaidosa dos políticos contemporâneos. A crítica atinge o ápice ao mencionar figuras atuais da diplomacia e política brasileira, como Assis Chateaubriand, Negrão de Lima e Augusto Frederico Schmidt, insinuando que as escolhas feitas na política externa do governo de Juscelino são motivadas mais por vaidade pessoal do que por verdadeiro interesse nacional. Questiona, assim, o que vê como uma distorção moderna, em que o prestígio individual parece prevalecer sobre os valores e interesses coletivos, expondo a ironia de se vangloriar de feitos que, na verdade, não representam uma novidade histórica. | pt_BR |
dc.publisher | Correio do Povo | pt_BR |
dc.subject | Juscelino Kubitschek; Política externa; Diplomacia; Escola Superior de Guerra; Narcisismo | pt_BR |
dc.title | Narcisismo (1958-12-06) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |