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dc.contributor.author | Corção, Gustavo | |
dc.date.accessioned | 2024-09-09T14:10:14Z | |
dc.date.available | 2024-09-09T14:10:14Z | |
dc.date.issued | 1958-11-07 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5881 | |
dc.description.abstract | Critica duramente a repressão soviética ao escritor Boris Pasternak. Destaca a hipocrisia do regime soviético ao permitir que cientistas recebam prêmios internacionais, como o Prêmio Nobel, enquanto relega os escritores e artistas que ousam se desviar da ideologia dominante. Menciona o caso de Pasternak, que foi forçado a recusar o Prêmio Nobel de Literatura em 1958 devido à pressão do governo soviético. Para ele, esse episódio representa um dos maiores atos de degradação moral promovidos pelo regime, que silencia o verdadeiro talento e premia a mediocridade. Critica também o sindicato de escritores soviéticos, que expulsou Pasternak e serviu como instrumento do ódio institucionalizado contra a excelência artística. Compara a liberdade que Pasternak teria em outros países, onde poderia usufruir de seu prêmio e reconhecimento, com a situação opressiva vivida na União Soviética. Sugere que a URSS é uma "máquina de desumanização", capaz de esmagar qualquer centelha de individualidade ou valor humano. Termina com uma observação amarga sobre a tentativa de trazer esse tipo de sistema opressor para outros lugares, inclusive o Brasil, referindo-se aos tumultos estudantis que buscavam instalar uma realidade semelhante à soviética. | pt_BR |
dc.publisher | Correio do Povo | pt_BR |
dc.subject | Pasternak; União Soviética; Repressão; Escritores; Hipocrisia | pt_BR |
dc.title | Pasternak (1958-11-07) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |