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Critica o programa de ensino de História do Brasil das escolas primárias de São Paulo, que segundo ele, incitava o ódio contra Portugal e o povo português. A questão começou com a publicação de um artigo por Manoel Rodrigues Ferreira, que denunciou a distorção histórica do material educativo, no qual eram atribuídas injustiças e crueldades a Portugal durante a colonização. Destaca que a colonização portuguesa foi responsável pelo surgimento da nacionalidade brasileira, e que, apesar dos erros cometidos, a criação da identidade brasileira não poderia ser desassociada desse processo. Também condena a imposição de uma "filosofia da história" pelo Estado, comparando-a com regimes totalitários, como na Rússia, e critica o fato de que tal programa incitava o ódio e ressentimento nas crianças. Após a denúncia, o governador Jânio Quadros rapidamente ordenou a retirada do trecho ofensivo do programa. Elogia a decisão, mas defende que é necessário ir além, reformando o sistema educativo para evitar que o ensino seja utilizado como ferramenta de manipulação ideológica. Argumenta que o papel do governo deve ser promover valores construtivos e a concórdia, e não fomentar ressentimentos ou ódios históricos, pois isso impede o progresso moral e social do país. |
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