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dc.contributor.author | Corção, Gustavo | |
dc.date.accessioned | 2024-09-09T14:30:47Z | |
dc.date.available | 2024-09-09T14:30:47Z | |
dc.date.issued | 1958-08-31 | |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/20.500.11959/5885 | |
dc.description.abstract | O discurso de Kruschev no Vigésimo Congresso do Partido Comunista, em fevereiro de 1956, marca uma transformação significativa na abordagem soviética em relação ao Ocidente. Até então, o comunismo se apoiava na ideologia de classes sociais para mobilizar apoio. No entanto, Kruschev direciona a mensagem soviética para as nações subdesenvolvidas, focando mais na exibição de prestígio e resultados do que em argumentos ideológicos. Isso indica uma mudança de estratégia, que passa a usar a imagem de sucesso soviético para atrair países que enfrentam desigualdades econômicas e culturais. Toynbee observa que a Rússia, ao lado de suas conquistas tecnológicas, também se utilizou de ferramentas espirituais, como o prestígio, para competir com o Ocidente. A partir do lançamento do Sputnik, a Rússia é apresentada como um modelo de sucesso e desenvolvimento, substituindo a antiga ênfase na ideologia comunista por uma nova forma de prestígio. Essa estratégia contrasta com a pregação original de Marx, que enfatizava a moralidade e a justiça social. Corção critica a contradição entre a promessa de internacionalismo do comunismo e a prática de nacionalismo e russificação dentro do bloco soviético. Kruschev e os líderes soviéticos agora utilizam a "cúpula" como uma metáfora para o novo foco da propaganda soviética, promovendo uma imagem de avanço tecnológico e sucesso enquanto ignoram desigualdades internas e a realidade das condições de vida em suas próprias nações e no Ocidente. | pt_BR |
dc.publisher | Correio do Povo | pt_BR |
dc.subject | Kruschev; Comunismo; Nacionalismo; Internacionalismo; Propaganda; União Soviética | pt_BR |
dc.title | A Cupola (1959-08-31) | pt_BR |
dc.type | Other | pt_BR |