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Reflete sobre o episódio envolvendo o Sr. Zica, uma figura conhecida como o "Rei do Contrabando", que gerou grande repercussão pública. Expressa sua dificuldade em digerir o evento, que destaca a desmoralização das elites dirigentes e a crescente normalização de escândalos no país. Embora tenha ouvido falar do Sr. Zica, suas suspeitas sobre as acusações contra ele eram incertas, até que o episódio da missa, organizada em agradecimento pela recuperação de Zica, revelou uma nova dimensão do caso. Durante a cerimônia, diversos personagens públicos e influentes, incluindo ex-chefes de polícia, delegados e até um desembargador, compareceram para abraçar Zica, demonstrando apoio público. Observa a ironia e o absurdo da situação, onde figuras responsáveis por combater o contrabando confraternizam abertamente com alguém de reputação tão duvidosa. As fotografias da cerimônia, segundo ele, simbolizam a união entre a Justiça e o Contrabando, evidenciando uma cumplicidade desconcertante. Critica severamente essa proximidade entre autoridades e o contrabando, vendo nela um sinal de que o Brasil está se distanciando de suas responsabilidades morais e políticas. Conclui com uma nota de sarcasmo, sugerindo que o país, apesar de tal desmoralização, apresenta-se como uma nação preparada para enfrentar grandes questões internacionais e promover iniciativas como a Operação Pan-Americana, uma ideia que considera tristemente irônica. |
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