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dc.contributor.author Corção, Gustavo
dc.date.accessioned 2024-09-11T11:44:05Z
dc.date.available 2024-09-11T11:44:05Z
dc.date.issued 1958-08-16
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/20.500.11959/5896
dc.description.abstract Aborda a natureza da fotografia e a interpretação das imagens. O fotógrafo, em um esforço de transparência e honestidade, tentou explicar que as fotografias publicadas não refletem a realidade da cerimônia que registram. Ele descreve que a cena capturada foi montada em uma sala separada, sem relação com o verdadeiro momento do evento. Explicou ainda que alguns personagens não compreenderam as instruções dadas e que, portanto, o que se vê nas fotos não é representativo do que realmente ocorreu. Apesar das explicações do fotógrafo, Corção não se convence da justificativa fornecida. Argumenta que, ao tentar desmistificar a fotografia e revelar os bastidores do processo, o fotógrafo acaba ressaltando a autenticidade do documento em vez de sua falsidade. Para ele, a fotografia, mesmo que encenada, captura um momento genuíno dos personagens e suas expressões verdadeiras, independentemente do contexto cerimonial. Assim, a imagem ganha um caráter mais profundo e revelador, mostrando os rostos e estados de alma dos indivíduos de forma mais crua e sincera do que a solenidade do protocolo permitiria. Conclui que, ao tentar salvar as aparências e oferecer uma explicação para a fotografia, o fotógrafo acaba destacando ainda mais a evidência dos fenômenos capturados. Para ele, a tentativa de justificar a fotografia pode, na verdade, sublinhar a autenticidade e profundidade do documento fotográfico, tornando a explicação quase desnecessária. pt_BR
dc.publisher Correio do Povo pt_BR
dc.subject Fotografia; Representação; Protocolo; Instantâneo; Documentação; Aparências pt_BR
dc.title A Fotografia (1958-08-16) pt_BR
dc.type Other pt_BR


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