Resumo:
Critica a hipocrisia e as contradições das reações globais em relação aos regimes totalitários e às responsabilidades internacionais. Começa descrevendo a execução dos líderes revolucionários húngaros Imre Nagy e general Maleter pela União Soviética, que ocorreu após a promessa de proteção. Argumenta que tais atos de brutalidade não são apenas justificáveis pela segurança do regime, mas refletem a natureza intrinsecamente cruel e sadista do comunismo. Critica a crença na "humanização" do regime soviético e argumenta que a crueldade é uma característica fundamental do comunismo. Também aborda a hipocrisia das reações no ocidente, onde a brutalidade comunista é ignorada ou minimizada, enquanto se celebra a força e o poder soviético. Critica o fascínio por regimes brutais e a falta de reciprocidade na compreensão do patriotismo alheio. Na segunda parte, explora a responsabilidade dos Estados Unidos, que, apesar de sua riqueza e poder, não têm cumprido adequadamente sua responsabilidade global. Defende que a ajuda externa deve ser acompanhada por uma autoavaliação rigorosa das práticas internas dos países que buscam assistência. Em particular, critica a falta de responsabilidade interna no Brasil e sugere que o país deve primeiro melhorar sua governança antes de exigir ajuda internacional. Em resumo, argumenta que enquanto Moscou pode exercer seu direito de opressão, Washington tem o dever e o poder de ajudar, mas deve fazê-lo com responsabilidade e discernimento.