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Explora o clima e os acontecimentos peculiares na Capital da República, traçando um paralelo entre a desordem climática e a situação social e política. Começa mencionando as variações climáticas inexplicáveis, atribuídas inicialmente a fatores astronômicos, e depois passa a discutir eventos inusitados como o assalto frustrado a uma moça elegante e a venda inesperada de manteiga americana. Critica a forma como a sociedade lida com a subversão, destacando a disparidade entre a realidade e o ideal. A crítica se estende para o estado das instituições públicas, exemplificado pelo Instituto Eletrotécnico, que se deteriorou ao longo do tempo. Observa que, enquanto os estudantes enfrentam condições precárias para o aprendizado, o governo investe desproporcionalmente em luxos, como as instalações sanitárias do Palácio da Alvorada. Argumenta que a prioridade deveria ser a melhoria das condições educacionais em vez de gastos excessivos com luxos presidenciais. Conclui que há uma falta de perspectiva no Brasil, onde o governo parece mais focado em símbolos de status do que em avanços práticos e necessários. Critica a visão de que grandes obras públicas, como as do Palácio da Alvorada, trarão progresso real, sugerindo que a verdadeira melhoria viria do investimento em educação e infraestrutura básica. Revela uma insatisfação com a forma como as prioridades nacionais são definidas e uma demanda por uma abordagem mais equitativa e prática na gestão dos recursos públicos. |
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