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Não Há de Ser Nada! (1958-09-26)

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dc.contributor.author Corção, Gustavo
dc.date.accessioned 2024-09-11T13:42:55Z
dc.date.available 2024-09-11T13:42:55Z
dc.date.issued 1958-09-26
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/20.500.11959/5912
dc.description.abstract Aborda o desdém com que algumas questões sérias são tratadas, tanto no cenário internacional quanto nacional. Inicia com uma crítica ao clima de tensão global, exemplificado pela resposta áspera de Eisenhower à mensagem de Kruschev. Expressa inquietação com a determinação americana, que, embora consoladora frente às capitulações anteriores das democracias, também é assustadora diante do potencial de um novo conflito. Enquanto o mundo se divide entre agressão e defesa, o Brasil, nos trópicos do Capricórnio, parece alheio às gravidades globais. O país celebra paradoxos políticos e diplomáticos, como a aliança do presidente com líderes comunistas e simultaneamente com os tratados pan-americanos, refletindo uma aparente inconsequência. Sugere que, ao contrário do que se poderia pensar, os dirigentes brasileiros não estão comprometidos com traições ideológicas ou comunismo. Eles simplesmente não acreditam profundamente em ideologias e tratam a política com a mesma levianidade com que o fazem em contextos mais triviais. A ironia é evidente quando compara a troca de correspondências entre líderes mundiais a uma "brincadeira inocente", semelhante às operações políticas do Brasil, onde tudo parece ser tratado com desdém e irreverência. No fim, destaca que, apesar das críticas, a situação é tratada com a mesma superficialidade com que se lida com questões internas, sugerindo que, para muitos, "não há de ser nada". pt_BR
dc.subject Eisenhower; Kruschev; Tensão Global; Desdém; Democracias; Política global pt_BR
dc.title Não Há de Ser Nada! (1958-09-26) pt_BR
dc.type Other pt_BR


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