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Reflete sobre as recentes eleições no Brasil, destacando a significativa derrota de Ademar de Barros para Carvalho Pinto em São Paulo. Celebra a vitória de Pinto, elogiando sua capacidade e integridade, e vê a derrota de Barros como um alívio positivo. Contudo, adverte contra o otimismo excessivo, ressaltando que a eleição não representa uma decisão unânime do povo, mas uma escolha da maioria. Critica a ideia de que o voto é a expressão soberana do povo, argumentando que a democracia é frequentemente mal interpretada como uma expressão direta da vontade popular. Distingue entre a aceitação das regras democráticas e a verdadeira unidade de vontade do povo, que considera uma ilusão. Também reflete sobre a eleição de Brizola e Juscelino Kubitschek, admitindo que, apesar de respeitar os resultados eleitorais, mantém a liberdade de criticar as escolhas da maioria quando considera que foram errôneas. Expressa preocupação com o fato de que quase metade do eleitorado paulista ainda apoiou Barros, sugerindo que o novo governo deve enfrentar e resolver as deficiências da população. Finalmente, aborda a necessidade de um governo eficaz e critica a influência das campanhas publicitárias na formação da opinião pública, preferindo uma formação mais racional e menos emocional. Conclui que, apesar das vitórias, é essencial continuar trabalhando para melhorar a política e a sociedade brasileira. |
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