Resumo:
Reflete sobre a natureza contraditória e absurda da vida. Começa criticando a visão comum de que o mundo é um "circo" onde o espetáculo frequentemente não compensa o desconforto das arquibancadas. Considera essa visão como banal e até hipócrita, uma vez que, apesar das críticas, todos tendem a se apegar à vida e suas experiências, tanto as boas quanto as más. A vida é descrita como um paradoxo, onde a plenitude do viver é contradita pelas reclamações e insatisfações que surgem. Observa que, embora a vida em si seja valiosa e desejável, as experiências e eventos que a compõem muitas vezes parecem falsos e desproporcionais. Critica a farsa dos eventos sociais e políticos, como a instalação de comissões e as intrigas ministeriais, sugerindo que esses espetáculos são superficiais e desprovidos de valor real. A verdade, segundo ele, é revelada nos extremos de ação humana, seja no sofrimento extremo, como o de Anne Frank, ou em atos de bondade genuína, como o do carteiro que devolveu uma grande quantia de dinheiro. A conclusão é que, apesar das aparências e das falsidades, a vida é uma escolha constante entre os extremos do bem e do mal, e que nosso propósito é seguir os mandamentos divinos nesse cenário contraditório e teatral.