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Os Cafeicultores e os Generais (1958-10-24)

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dc.contributor.author Corção, Gustavo
dc.date.accessioned 2024-09-12T11:07:29Z
dc.date.available 2024-09-12T11:07:29Z
dc.date.issued 1958-10-24
dc.identifier.uri http://hdl.handle.net/20.500.11959/5925
dc.description.abstract Critica dois temas que dominaram a semana: a "marcha da produção" e a aposentadoria dos generais. Inicialmente, ironiza o fato de que, à primeira vista, ambos os temas indicariam prosperidade e paz para o Brasil, comparando a situação com visões utópicas de autores históricos sobre o fim das guerras e o início de uma era de desenvolvimento. No entanto, revela que a chamada "marcha da produção" não é uma celebração do progresso, mas um protesto dos cafeicultores, que imobiliza a produção e prejudica o país. Critica também o sistema de aposentadoria dos generais, afirmando que, em vez de sinalizar um desarmamento, esse processo se resume a gastar grandes somas de dinheiro com militares inativos. Aponta o paradoxo de que os generais reformados continuam a receber altos salários, o que para ele simboliza a quintessência de uma vocação militar voltada para o desperdício de recursos públicos. É especialmente ácido ao comentar o caso dos marechais, que ganham altos salários para, segundo ele, "ficar à toa de pijama". A crítica se estende à corrupção generalizada, à ineficiência do governo e à complacência das autoridades judiciais. Conclui que, enquanto os cafeicultores trabalham arduamente, o país sofre com o peso de sustentar uma elite ineficiente e perdulária, incluindo os "cochilantes" marechais e as extravagâncias de Brasília. pt_BR
dc.publisher Correio do Povo pt_BR
dc.subject Cafeicultores; Generais; Reforma militar; Marcha da produção; Corrupção; Gastos públicos; Aposentadoria pt_BR
dc.title Os Cafeicultores e os Generais (1958-10-24) pt_BR
dc.type Other pt_BR


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