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Reflete sobre a leitura interrompida do "Diário de Anne Frank", mencionando que o conteúdo do livro o incomodou profundamente, assim como os eventos associados ao regime nazista, o drama de Pasternak e a revolução húngara. Sentindo uma intensa repulsa ao totalitarismo, expressa um desejo de confrontar antigos nazistas ou antissemitas, mas reconhece que não pode agir impulsivamente. Desabafa sua indignação estacionando seu carro em uma área proibida e, com a multa recebida, sente-se momentaneamente aliviado ao constatar que ainda vive em um país relativamente humano, apesar das falhas. Critica as manifestações de poder e privilégios, especialmente as associadas ao Estado totalitário. Enfatiza sua aversão a governos que, como o nazismo ou o comunismo soviético, exercem controle absoluto sobre os cidadãos, cerceando liberdades como a de Pasternak ao receber o Prêmio Nobel ou o assassinato de dissidentes como Karl Ossietzky. Além disso, lamenta as desavenças entre os militares brasileiros, particularmente entre o Exército e a Aeronáutica, e defende a manutenção da tradição civilista do Brasil. Espera que o presidente da República seja corajoso o suficiente para nomear um ministro civil da Guerra e evitar que o país caia em uma ditadura militar. Conclui com um apelo para que os militares cumpram seu dever e mantenham-se afastados da política. |
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